Alívio

Corpo de brasileiro morto no Chile chega ao Rio nesta sexta

Raphael Casanova vai ser enterrado neste sábado (20)

Ano passado, Raphael visitou a família em agosto
Ano passado, Raphael visitou a família em agosto |  Foto: Redes Sociais
 

O corpo de Raphael Casanova, de 38 anos, chega ao Rio nesta sexta-feira (19). O soldador faleceu após contrair um tipo raro de catapora no Chile, na última terça-feira (9), desde então a família vinha lutando para conseguir realizar o translado do corpo para o Rio.

Raphael estava em um hospital na cidade de Antofagasta, quando veio a óbito. A unidade havia informado que só poderia manter o cadáver no local até a próxima terça-feira (23).

"É um desfecho feliz, nosso objetivo era trazer ele e enterrar aqui", disse a irmã da vítima, Juliana Casanova, aliviada.

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A família de Raphael, que mora em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, encontrava dificuldades em conseguir trazer o corpo do Chile, devido ao fato de não encontrarem um cartório que pudesse fazer uma procuração juramentada e traduzida para o espanhol, que seria enviada ao hospital para liberar o corpo. Mas eles conseguiram realizar todos os trâmites em um cartório em Alcântara. 

O corpo de Raphael vai ser enterrado neste sábado (20), no cemitério São Miguel, em São Gonçalo, às 16h30.

Caso raro de catapora

Ano passado, Raphael visitou a família em agosto. Na ocasião, ele passou um mês com a mãe, a irmã e os quatro filhos. Já de volta ao Chile, em dezembro, as primeiras feridas começaram a aparecer.

"Ele entrou em contato com a minha mãe, falando que estava com umas lesões na cabeça. Com o tempo essas lesões foram aumentando e quando foi no começo de janeiro ele mostrou a ela. Ele estava com medo que fosse varíola do macaco", frisa.

Foi então que Raphael decidiu buscar ajuda médica. No hospital ele passou por exames e foi diagnosticado, segundo a irmã, com um vírus raro da catapora.

"É um vírus mais raro, quando dado em adulto é bem mais letal. Ele se queixava muito de dor, não conseguia comer. Só deu na cabeça e na nuca, não espalhou pelo corpo. O médico avisou que o vírus poderia deixar alguma lesão. Ele fez o tratamento todo, tomou medicação, tudo. Mas quando a lesão começou a secar, ele não voltou ao médico", relembra.

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